O passeio percorre não apenas o salar (o maior do mundo, com mais de 10 mil quilômetros quadrados, que é a paisagem mais famosa da região) mas grande parte na Reserva Natural de Fauna Andina Eduardo Avaroa. São mais de sete mil quilômetros quadrados (!) de área preservada que guardam paisagens realmente impressionantes: lagoas coloridas, ilhas de cactus, vulcões, montanhas com picos nevados, formações rochosas curiosas, além de animais como guanacos, vicuñas (“primos” selvagens das lhamas) e várias espécies de flamingos.
As paisagens são únicas e vai fazer você se apaixonar por esse cantinho da América Latina!
1. Andar sobre as nuvens no Salar de Uyuni

Na época de chuvas (de dezembro a março) uma fina camada de água sobre o chão branco de sal cria um efeito espelhado que duplica o céu e as montanhas ao redor – difícil é distinguir onde está o horizonte. Ao andar pelo salar alagado é incrível a impressão de estar caminhando nas nuvens.
Na época de seca, a paisagem é uma vastidão de céu (sempre) azul, um imenso tapete branco debaixo dos pés e um delicado mosaico de hexágonos formado pelo relevo do próprio sal. Uyuni é a natureza em sua versão fine art.
2. Um cemitério de de trens abandonados – que rendem ótimas fotos

Os passeios saem da cidade de Uyuni (é possível fazer o mesmo roteiro no sentido contrário, saindo de San Pedro de Atacama, no Chile) fazem a sua primeira parada no Cementerio de Trenes.
O conjunto de locomotivas a vapor do século XIX transportavam metais até o porto de Antofagasta e hoje formam um cenário curioso de vagões enferrujados deixados “no meio do nada”. É possível subir e caminhar sobre e dentro dos trens – o que garante fotos super “instagramáveis”.
3. Uma montanha “povoada” por cactos gigantes
Ilha Incahuasi, também conhecida como “Isla Pescado” porque tem o formato de um peixe, é uma montanha com cactos de até dez metros de altura. Há milhares de anos, quando o salar era um lago, a ilha era rodeada de água – hoje é cercada por uma imensidão de sal por todos os lados.

Para ter acesso às trilhas o visitante deve pagar uma taxa de 30 bolivianos (R$ 16) e de cima da ilha se tem uma visão panorâmica do salar. Esse destino só faz parte do roteiro na época seca, entre dezembro e março o caminho fica alagado, impossibilitando o trânsito de veículos.

A Laguna Colorada tem uma beleza singular e é um destaque nos tours que percorrem a região. As águas avermelhadas que contrastam com bancos de areia brancos, montanhas ao fundo e muuuitos flamingos formam uma paisagem de se apaixonar. A Laguna Verde e a Laguna Blanca contrastam com o imponente vulcão Licanbur, ao fundo.

Laguna Blanca
Lá vão te contar que os flamingos não nascem cor de rosa. Quando filhotes eles são cinza e adquirem essa cor por comer algas e crustáceos, presente na água das lagunas, e que sao ricos em beta-caroteno e carotenóides.


O último dia de passeio (no caso dos tours que saem de Uyuni) começa bem cedinho, às quatro da madrugada, para visitar os gêiseres Sol de Mañana. O sacrifício de levantar tão cedo naquele frio sem piedade é recompensado pelo espetáculo dos gêiseres em seu apogeu, em contraste com o sol nascendo. Mesmo no verão a temperatura é negativa no início da manhã, devido à altitude, mas é nessa hora que os jatos de água quente são mais intensos.
Onde se hospedar em Uyuni
Os tours de três dias e duas noites incluem alojamento durante o trajeto. Os passeios que saem da Bolívia partem invariavelmente da cidade de Uyuni, que é uma parada obrigatória na noite anterior ao início do tour.
O Piedra Blanca Backpackers Hostel oferece tudo que um viajante precisa antes de se aventurar pelo deserto de sal: duchas com água quente, camas confortáveis (em quarto compartilhado ou privado), wi fi (durante o passeio não há sinal de celular) e café da manhã incluído.
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