Turismo em Salvador, confira o que fazer

Visitar a primeira capital do Brasil é ter a certeza de uma viagem incrível, repleta de cultura e história. Veja nossas dicas de roteiro em Salvador e aproveite o melhor da cidade!

O que fazer em Salvador

O bairro do Pelourinho é um dos pontos turísticos mais procurados em Salvador.

A primeira capital do país pode ser sinônimo de Carnaval, de boa comida, de praias lindas e de história – tudo depende do que você procura quando planeja o seu roteiro em Salvador.

Salvador não é uma cidade para se conhecer rapidamente, afinal, na Bahia tudo tem um tempo próprio. Mas não é difícil listar as coisas que são importantes para visitar nesta cidade histórica, uma das capitais que atraem mais turistas no Brasil. Abaixo, fizemos uma seleção do que você não pode perder em uma viagem para Salvador. Então, comece já a planejar a sua visita:

Turismo em Salvador: Pelourinho e Centro Histórico

O Largo do Pelourinho é palco de diferentes eventos típicos da capital baiana: de ensaios abertos do grupo Olodum a demonstrações de cultos afro-brasileiros. É por onde você deve começar uma visita à cidade para passear por ateliers de arte, explorar vielas de chão de pedra, ver os belos jardins da Faculdade de Medicina, ou visitar as imponentes igrejas barrocas construídas pelos portugueses.

Como todo guia turístico vai fazer questão de contar, a cidade tem 365 igrejas, uma para cada dia do ano. Então é natural que elas entrem no nosso roteiro sobre o que fazer em Salvador. Várias, como a Igreja do Carmo e a bela Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, estão bem perto do Pelourinho. A mais imponente é a Igreja de São Francisco, bem de frente para o Terreiro de Jesus. Conhecida como “Igreja de Ouro”, tem o interior recoberto de folhas de ouro puro e é considerada o mais belo exemplar do barroco português nas Américas.

Depois de passar pela Sé, siga para a divisa entre a Cidade Alta e Baixa, onde está o Elevador Lacerda, que cobra um preço simbólico (R$ 0,15) para quem sobe ou desce. Na parte alta, ao lado da imponente construção que serve como cartão postal da cidade, há o pequeno Memorial das Baianas, que explica a história das mulheres-símbolo de Salvador. Na parte baixa, caminhe pelo Mercado Modelo, local para comprar desde rendas até óleo de dendê, passando por imagens de Orixás e camisetas.

O que você não pode deixar de comer em uma viagem para Salvador

É difícil indicar um lugar para comer acarajé em Salvador, e o motivo é simples: são muitos, e cada soteropolitano vai ter um preferido. Alguns famosos estão ao redor do Pelourinho, no Terreiro de Jesus, e no Largo do Rio Vermelho, mas o importante é não deixar de comer um acarajé durante a viagem, já que o quitute (que vale por uma refeição) é essencial na cultura baiana. Tanto que a figura da baiana do acarajé é considerada patrimônio cultural do Brasil e tem até um dia só dela, celebrado em 25 de novembro.

O que fazer em Salvador quando o assunto é comida? Com certeza, provar os tradicionais acarajés.

Salvador é um paraíso para quem gosta de peixes e frutos do mar e quanto mais longe do Centro Histórico, mais barato você vai pagar. Uma boa dica bem no coração do Pelourinho é o Museu de Gastronomia do SENAC, um celebrado restaurante-escola que oferece todos os pratos principais da cozinha baiana (moquecas, farofas, abará, vatapá, caruru e outras delícias) em sistema de buffet.

Tira-gostos para acompanhar uma cerveja gelada, como a casquinha de siri, a lambreta (um tipo de marisco), e o caldinho de sururu também são encontrados em muitos bares e botecos. Um bar ótimo e fora do circuito turístico é o Seu Ulisses, ao lado da Igreja de Santo Antônio, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo. Pegue uma mesa na varanda e aproveite a vista incrível da Baía de Todos os Santos.

As melhores praias de Salvador

A terceira maior cidade do país tem dezenas de praias para todos os gostos. As mais selvagens e tranquilas, claro, ficam fora da cidade, na direção de Sergipe.

A Praia da Barra, de onde se vê o farol do mesmo nome, é uma das mais famosas praias de Salvador e tem quiosques, ambulantes, guarda-sóis e toda estrutura de uma praia urbana. A Praia do Buracão, no Rio Vermelho, atrai menos gente (a não ser durante os finais de semana).




Na orla norte da cidade fica uma das mais conhecidas praias de Salvador: Itapuã, que na verdade é um distrito da cidade e tem três praias, incluindo uma com um belo farol.

Uma dica boa para quem quer uma praia mais tranquila (tanto de mar quanto de clima) é a Prainha do MAM, escondida entre o Solar do Unhão (casarão antigo que abriga o Museu de Arte Moderna) e a marina turística. Mas fique atento: a entrada, por um pequeno portão de metal em cima da praia, abre às nove e fecha às 18h.

Outros pontos turísticos de Salvador

Verdade seja dita, Salvador é uma daquelas cidades que você precisa visitar mais de uma vez (de preferência muitas vezes!) para conhecer direito.

Um roteiro de Salvador fora do Centro Histórico precisa incluir o bairro do Rio Vermelho, famoso por abrigar a Casa de Iemanjá (uma pequena construção numa casa de pescadores) e a Casa do Rio Vermelho, onde viveram Jorge Amado e Zélia Gatai. A área também tem vários bares e bons restaurantes — procure o Dona Mariquita para comer receitas com ingredientes originais indígenas.
A Casa de Iemanjá fica no bairro Rio Vermelho.

A Ribeira é um bairro tradicional, na beira do mar, que conserva clima de bairro residencial, com moradores colocando cadeiras na frente das casas no final da tarde, e fazendo fila na Sorveteria da Ribeira, fundada em 1931. A vista da Ribeira para a Baía de Todos os Santos é uma das mais belas de Salvador.

Ali perto fica a Basílica do Senhor do Bonfim, outro ponto importante do turismo em Salvador. Construída no século 18, é um dos mais queridos locais de peregrinação de fiéis na Bahia e tem a famosa escadaria lavada todos os anos pelas baianas no ritual da Lavagem do Bonfim, em janeiro.
A Basílica de Nosso Senhor do Bonfim, em Salvador.

E nenhuma viagem para Salvador está completa sem uma visita ao Farol da Barra, ou Farol de Santo Antônio. Um dos mais antigos faróis da América do Sul, construído no século 17, continua em funcionamento e fica dentro do forte de mesmo nome. O Museu Náutico, dentro do forte, tem um belo painel de Caribé, artista argentino radicado no Brasil cujas ilustrações retratando capoeira, pescadores, cultos de Candomblé e baianas se tornaram a cara da cidade.