Muitos brasileiros e estrangeiros amantes do ecoturismo visitam as regiões central e um pedacinho do Nordeste do país para explorar as belezas de uma formação geológica muito curiosa: a chapada. As mais famosas do Brasil são a Diamantina (BA), a dos Guimarães (MT) e a dos Veadeiros (GO).
A principal semelhança entre elas são as grandes áreas planas no alto de serras, formando paredões, mirantes e paisagens impressionantes. As diferenças, além da localização, são os atrativos, como cachoeiras, trilhas, piscinas naturais e grutas. Uma tem mais cachoeiras, outra é mais próxima de capital, e assim por diante.
Conheça um pouco mais sobre algumas das nossas chapadas e planeje sua próxima viagem de aventura!
O Morro de São Jerônimo é o ponto mais alto do parque da Chapada dos Guimarães, com uma bela vista da região (Crédito: Thinkstock)
Chapada dos Guimarães | MT
Ela tem um dos acessos mais práticos, por veículo próprio ou ônibus, pois fica a apenas 75 quilômetros do aeroporto de Cuiabá. Você pode alugar um carro na capital do Mato Grosso, pra facilitar seu deslocamento pela região. Entre os principais atrativos do parque nacional de mesmo nome estão o mirante da cachoeira Véu de Noiva e as cavernas Aeroe Jari, Kyogo Brado e Lagoa Azul.
Para quem quiser se divertir, o Chapada Aventura tem atividades esportivas em meio à natureza; já o passeio no Vale do Rio Claro percorre um trajeto em veículo 4x4 e possui caminhadas, banho e flutuação no rio. Para os mais corajosos, a dica é o Circuito das Cachoeiras, caminhada de seis horas que se alterna com banhos de cachoeira e em piscinas naturais.
Aproveite para visitar a Chapada dos Guimarães no período seco, entre maio e setembro, evitando a neblina que pode ocorrer em julho e agosto e dificultar alguns passeios. A cidade que serve de base para hospedagem e alimentação dos visitantes costuma ficar cheia aos fins de semana e quase deserta durante os dias úteis.
Do alto do Morro do Castelo, uma gruta traz essa vista emoldurada do horizonte. Imperdível! (Crédito: Thinkstock)
Chapada Diamantina | BA
É uma das mais conhecidas e que agrada a todos os públicos, porque tem desde caminhadas leves, como o Morro do Pai Inácio, atrações culturais e históricas, como a vila de pedra de Igatu e as ruínas do seu garimpo, até banhos em grutas de águas cristalinas e trekkings pesados, a exemplo da travessia do Vale do Pati. Entre as várias atrações, destacam-se a Cachoeira da Fumaça (uma das maiores do Brasil) e a do Buracão.
O principal acesso é pela cidade de Lençóis, que também concentra boas hospedagens e restaurantes. Outras cidades utilizadas como base para conhecer a região são Vale do Capão, Igatu, Andaraí e Mucugê. O aeroporto da local recebe principalmente voos de Belo Horizonte e Salvador, o que facilita a conexão de quem vem das principais capitais.
O diferencial para quem visita a região é o clima favorável na maior parte do ano, com poucas chuvas, principalmente entre abril e outubro.
O Vale da Lua é um dos cartões-postais da Chapada dos Veadeiros, com rochas realmente esculpidas pela natureza (Crédito: Thinkstock)
Chapada dos Veadeiros | GO
Localizada a 230 quilômetros de Brasília, o atrativo principal daqui são as dezenas de cachoeiras espalhadas pelas cidades da região, como a da Carioca em São Jorge, a de Santa Barbara em Cavalcante e a das Loquinhas em Alto Paraíso de Goiás, esta de fácil acesso e com poços de água cristalina. Dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, no Vale da Lua chamam atenção as pedras esculpidas pelo rio São Mateus em formatos curvos e com muitas superfícies lisas.
Já fora do parque, quem quiser percorrer um trajeto de maior dificuldade pode optar pela Cachoeira do Segredo, com cinco horas de caminhada na região de São Jorge. Se a ideia for ousar nos saltos água adentro, a pedida são as Cataratas dos Couros, já mais afastadas da chapada, a 50 quilômetros em direção a Brasília.
Alto Paraíso de Goiás é famosa também pelo misticismo presente na cidade e exaltado por comunidades que se instalaram ali, em busca de formas alternativas de vida – ufanistas, naturalistas, hippies, entre outros grupos, todos muito receptivos, de forma geral. Aqui pode haver pode haver névoa e fumaça de setembro a outubro, enquanto dezembro e janeiro são os períodos mais chuvosos. De abril ao começo de outubro, na estação seca, o clima é melhor para se acessar as trilhas.
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