Chapada Diamantina, Bahia

Levante essa cabeça e aproveite a Chapada Diamantina para olhar rumo ao topo de algumas das mais lindas cachoeiras do Brasil! A região é repleta de belezas naturais e não faltarão banhos revigorantes (e gelados) para passar 2021 bem mais atento e, claro, mais animado com os rumos da vida. Olhar para a frente e também para o alto te fará muito bem nas viagens de 2021!

A Chapada Diamantina, um dos melhores destinos do Brasil, é o tipo de lugar que causa paixão entre os viajantes. Ao visitar a região não deixe de subir ao topo do Morro do Pai Inácio, ver a imensidão da paisagem no alto da Cachoeira da Fumaça, nadar em meio ao cânion da Cachoeira do Buracão, mergulhar nas águas transparentes da Pratinha e assistir ao espetáculo da luz no Poço Azul e Poço Encantado. Esse é só p começo da aventura por um dos mais espetaculares roteiros de natureza do Brasil. Tão espetacular que a cidade de Lençóis, principal base para quem deseja conhecer a região do Parque Nacional da Chapada Diamantina, foi eleita o “Melhor Destino Nacional” de 2019 pelos leitores do Melhores Destinos. Não faltará o que fazer na Chapada Diamantina quando estiver por lá!

Quando ir à Chapada Diamantina

A Chapada Diamantina pode ser visitada durante todo o ano, mas a região é marcada por dois períodos distintos de clima. O primeiro, de novembro a março, é quente e úmido, com muitas chuvas e temperaturas mais elevadas. Já os meses de maio a setembro são característicos pelo período mais seco e com temperaturas um pouco mais baixas. Os dois períodos têm vantagens, por isso é preciso estar atento às prioridades da viagem ao escolher o momento ideal para viajar.

Vale dizer que região costuma ficar cheia em todos os feriados e férias escolares, o que pode atrapalhar a experiência de maior contato com a natureza. No resto do ano a Chapada Diamantina costuma ter um ritmo tranquilo, mas sempre com turistas.

Como chegar à Chapada Diamantina

Lençóis está distante 430 km da capital Salvador. Você poderá chegar à cidade de carro, o que ajuda na locomoção dos passeios; ônibus, com trajeto a partir de Salvador e a maneira mais econômica de viajar rumo à Chapada Diamantina; ou avião, sendo que único aeroporto que recebe voos comerciais na Chapada Diamantina é o Aeroporto de Lençóis – LEC.

Quantos tempo ficar na Chapada Diamantina

Com 3 ou 4 dias na região será possível conhecer apenas o básico. Se tiver mais tempo, você poderá investir em pernoites em diferentes bases; explorar trilhas mais longas e conhecer muito mais atrações. Uma viagem de 7 dias já ajuda a explorar diversas regiões. Já um roteiro de 10 dias permite até mesmo fazer a trilha do Vale do Pati. Confira algumas sugestões de roteiros pela Chapada Diamantina.

Poço Encantado na Chapada Diamantina

Jalapão, Tocantins

Os fervedouros do Jalapão são capazes de tirar do buraco qualquer viajante que desanimou no ano que passou. Aproveite a energias das nascentes do Tocantins para renovar o corpo, a alma e os sentimentos para enfrentar um novo ano, certamente muito melhor que o anterior! E como nos fervedouros nada é capaz de afundar, aproveite para seguir rumo ao topo da felicidade!

Uma viagem rumo ao Jalapão envolve paisagens magníficas, dunas douradas, flutuação em fervedouros e cachoeiras revigorantes. Entre os mais populares pontos turísticos do Jalapão, estão as Dunas do Jalapão, a Cachoeira do Formiga, a Prainha do Rio Novo, a Cachoeira da Velha, a Serra do Espírito Santo e ao menos um dos fervedouros, sendo um dos mais bonitos o Fervedouro Bela Vista. Localizado em meio ao ainda pouco explorado cerrado do Tocantins, o Jalapão está sendo descoberto pelos turistas que buscam alguns dias de descanso longe dos grandes centros urbanos. O destino é ideal para relaxar e curtir intensamente o contato com a natureza.

Fervedouro Bela Vista no Jalapão

Quando ir ao Jalapão

O Jalapão pode ser visitado durante todo o ano. O que deve ser observado é o período de seca e de chuva. A temporada seca no Jalapão vai de maio a setembro, sendo que os meses de maio a julho são os melhores para viajar. Já as chuvas acontecem de outubro a abril, tendo auge nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro. Apesar do calor continuar alto, a chuva pode atrapalhar passeios como a trilha pela Serra do Espírito Santo. Prefira os meses com menos chuva para viajar.

Como chegar ao Jalapão

Não há aeroportos na região do Jalapão. O único meio de transporte até lá é por via terrestre. Para quem chega de outros estados o ideal é ir de avião até Palmas, capital do Tocantins, e de lá seguir de carro até o Jalapão. A principal via de acesso, a partir de Palmas, é a TO-030 até Santa Tereza do Tocantins, e depois a TO-130 até Ponte Alta. O trajeto de Palmas até Ponte Alta é todo asfaltado, depois segue em pista de terra e areia, por isso viaje em um 4×4. Para quem vai até Mateiros, a viagem continua pela TO-255.

Quantos dias ficar

Quem deseja visitar o Jalapão encontrará pacotes que variam entre dois e sete dias. Dois dias serão suficientes para conhecer as principais atrações, mas será muito corrido! Para conhecer melhor a região, sugerimos os roteiros de cinco dias no Jalapão (sem incluir as noites em Palmas). Assim será possível conhecer vários fervedouros, cachoeiras, fazer rafting e canoagem, percorrer a trilha da Serra do Espírito Santo e ainda ver o pôr do sol na Pedra Furada. Quanto mais tempo, melhor!

Dunas do Jalapão

Lençóis Maranhenses, Maranhão

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é o destino certo para ajudar a recuperar o seu lado emocional ou para te tirar do eixo de vez, rs. E dizemos isso porque é impossível não cair de amores por esse lugar! Ao visualizar pela primeira vez as lagoas dos Lençóis Maranhenses, você sentirá um mix de emoção indescritível. E vale cada sentimento que aquele cenário mágico, entre os melhores destinos do Brasil, é capaz de despertar nos viajantes.

Os Lençóis Maranhenses tem uma paisagem única em todo o mundo. Entre os passeios mais procurados na região, estão o Circuito Lagoa Bonita e o Circuito Lagoa Azul, além da visita à Lagoa das Emendadas e ao Canto de Atins. E nem só de lagoas vive o turismo por lá. Quem visitar os Lençóis Maranhenses poderá investir ainda em dias na praia do Caburé e na Praia de Atins, em passeios pelo Rio Preguiças e Rio Formiga e até na prática de kitesurfe, que anda crescendo muito na região. Tudo envolvendo percursos em veículos 4×4, lindas paisagens, águas transparentes e areia sempre fina e muito branca. E como se não bastasse, ainda é possível apreciar a imensidão da beleza local em um sobrevoo pelos Lençóis Maranhenses. Experiência inesquecível!

Quando ir aos Lençóis Maranhenses

A alta temporada dos Lençóis Maranhenses acontece durante e logo após as chuvas, especialmente entre os meses de abril e setembro. No auge da seca, de outubro a dezembro, muitas lagoas desaparecem e a paisagem, cheia de porções de água, se transforma em um imenso deserto. A verdade, entretanto, é que os Lençóis Maranhenses são lindos durante todo o ano, tendo ou não lagoas cheias. Sendo assim, vá de todo jeito! Na falta de lagoas, você poderá curtir a praia!

Como chegar aos Lençóis Maranhenses

As principais portas de entrada para o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses são Barreirinhas (de onde se tem acesso a Atins) e Santo Amaro do Maranhão. O único aeroporto da região – o Aeroporto de Barreirinhas – recebe apenas voos fretados de São Luís e o custo do trajeto é muito alto. O melhor aeroporto para quem deseja visitar os Lençóis Maranhenses é o Aeroporto Internacional de São Luís – SLZ. De lá, será necessário pegar um transporte via terrestre, que pode ser um carro, um ônibus interurbano ou van fretada até Barreirinhas ou Santo Amaro do Maranhão.

Quanto tempo ficar nos Lençóis Maranhenses

Chegar aos Lençóis Maranhenses não é tão simples, então aproveite para ficar o máximo que puder na região. Para conhecer apenas os arredores de Barreirinhas, cinco dias serão suficientes. Se quiser dividir a hospedagem com Santo Amaro e Atins, fique ao menos dez dias por lá. Vale a pena!

Alter do Chão, Pará

A energia das águas amazônicas e toda a força da natureza que cerca Alter do Chão, no Pará, são capazes de recarregar qualquer energia, mesmo depois de um ano como 2020! Aproveite os mergulhos nos espetaculares rios Tapajós e Arapiuns para botar o corpo e a mente em dia em um dos melhores destinos do Brasil. O lugar é ideal para descansar e também para manter um pouco de isolamento, caso seja necessário.

Quem viaja rumo a Alter do Chão encontrará incontáveis praias de areia branquinha e a boa notícia é que por lá o mergulho é em água doce. Além das praias de rio, como a famosa Praia da Ilha do Amor, Alter do Chão reserva ainda aos viajantes florestas grandiosas, lagoas convidativas, igarapés e igapós incríveis e passeios em meio à sempre magnífica vegetação amazônica. Tudo regado ao maravilhoso tempero paraense.

Quando ir a Alter do Chão

A melhor época para ver as famosas praias de rio (principais atrações da região, que engloba também Santarém e Belterra) é o chamado verão amazônico, temporada seca que vai de agosto a dezembro. Já quem busca passeios de barco em meio à floresta e quer ver muita vida animal, o mais recomendado é viajar no inverno amazônico, temporada de chuvas que vai principalmente de janeiro a julho.

Como chegar a Alter do Chão

Pode até parecer estranho, mas a verdade é que chegar a Alter do Chão é bem mais fácil que você imagina. A vila de Alter do Chão está localizada a apenas 34 km do Aeroporto de Santarém (STM), onde chegam voos diariamente com saída de Belém, Manaus e Brasília. A partir das três cidades há voos diretos operados pelas companhias aéreas Latam (Brasília), Gol (Brasília, Belém e Manaus) e Azul (Belém e Manaus). Se estiver em outras cidades, basta uma conexão para chegar a Santarém.

Quanto tempo ficar em Alter do Chão

Um feriado prolongado permite ver as principais atrações. Com uma semana por lá você já começa a curtir sem correria, mas bom mesmo é ficar dez dias para descansar de verdade!

Havana, Cuba um dos lugares para peculiar para se conhecer

 

Havana é, sem dúvidas, um dos lugares mais peculiares para se conhecer no mundo. Esqueça internet no celular, edifícios envidraçados, fast foods, marcas famosas e todas as outras “regalias” da vida capitalista. Deixe-se cativar pelo modo de vida simples e singular, descobrindo devagar toda a história que guarda esse patrimônio da humanidade.

Cuba ainda é um país pouco tocado pelo capitalismo. Já é possível encontrar Coca-Cola em alguns restaurantes, mas isso não significa que o tempo passe rápido para quem vive a realidade de uma ditadura. Em Habana Vieja, a parte antiga da capital, o relógio não faz questão de girar. Falta estrutura, é verdade, mas nada tira o charme dos edifícios antigos por pintar e suas varandas desafiando a engenharia do tempo.

Há quem diga que o país é pobre, mas, se for de espírito, garantimos: pobreza não há. Os cubanos são alegres e cultos; basta saberem que um irmão brasileiro visita suas terras para abrirem um largo sorriso e comentarem com entusiasmo sobre nossas novelas. Nas ruas movimentadas e confusas, carros – verdadeiras antiguidades – se misturam a bicicletas com passageiros, pessoas caminhando e crianças brincando. Aliás, amantes de carros antigos não poderiam encontrar melhor lugar senão Cuba.

Não deixe de caminhar pelo Paseo del Prado, observando cada detalhe até chegar ao Capitólio. À tarde, experimente espantar o calor tropical com um sorvete na Coppelia, e no final do dia vá direto ao Malecón – o pôr do sol no calçadão que se estende por vários quilômetros em frente ao mar é dos programas singelos mais espetaculares da ilha.

Conhecer Havana é deixar para trás preconceitos e mergulhar na história de um povo que viveu e ainda vive as consequências de sua revolução; é desmistificar um país de contrastes e problemas, que caminha devagar para alcançar mudanças. Fidel e Che são figuras estampadas nas ruas e na mente de um povo que preza pela tradição e vive ao som da salsa e dos jogos de beisebol.

Praias belas banhadas pelo mar caribenho, vielas rústicas marcadas pelo tempo, carros espetaculares, restaurantes baratos e muita, mas muita história são os ingredientes fundamentais dessa cidade espetacular. Caminhe sem medo de se apaixonar pela atmosfera que as décadas passadas podem proporcionar.